... você...

que permeia meu cerébro...
que me faz pensar em você em mim o tempo todo...
... me circunda e circula entre o meu corpo e dentro...
que me faz imaginar um segundo seu (nosso) interminável dentro de mim...
que me faz gozar na ida e na volta......
você em mim....
paixão hermética....
sem ar.....
que não para.... não seca...
vontade de você......
desejo de você......
pele,
carne,
unha,

suor..........
seu gosto,
seu cheiro,
seu gozo,
dentro.... fora..........

na boca,
no umbigo,
no peito............

onde você quiser,
quando você quiser,
como você quiser,
eu como.......

você...

você.

midraj

"Nossa!!!

agora minha bunda vai ficar toda animada!"

.

.

,

um amigo ao deixar cair todo o seu Red Bull na cadeira do show da Madonna

...mel...

natal.

casa cheia,













cabeça vazia.











midraj.

sabe quando você anda na rua e pensa que ele pode estar dentro de qualquer um daqueles carros, qualquer um dos ônibus, taxis, caminhões, aviões, ultra-leves?
elA

"arte não tem sexo.
arte É sexo."



(constatação feita pela terapeuta de um grande amigo.)


midraj.

encontro desencontrado.

Mistura de suor, saliva, sêmen,
E as vezes até sangue...

Necessidade de barba, boca, barriga,
Quase um vício...

Desejo corrompido, interrompido, desejo demais!

Mais.
Mais rápido.
Mais forte.
Mais...

Silêncio seco, enxarcado de vontades.

Falso controle...

Falsas palavras...

Lua quase cheia.

um segundo perdido,
e seu olhar se transforma:

na música que você não cantou,
na rosa que você não entregou,
na carta que você não escreveu,
na poesia que você não recitou e
nas palavras... em todas as palavras não ditas.

E passa.

Some.

Foge... corre...

Mais rápido.
Mais forte.
Mais...


midraj

menino.

beijo doce,
pele quente,
toque suave,

levemente leve...

me leve...
pra conhecer seu esconderijo,
e lá,
me esconder no seu olhar de criança,
dançar sua música em ritmo de brincadeira e
abraçar seu sorriso, até o dia ficar claro.



midraj.

por onde andará mel...?

adocica meu amor, adocica!

saudade.


midraj.

teto preto

sentada em frente ao computador, durante algum tempo
arquitetando idéias
Meio q numa obrigação criativa.
Desisto do TER
Desisto do me obrigar
Jogo meu corpo derrotado na cama.

#Imagem topográfica (vista de cima):#
No primeiro plano uma cama, com a colcha preta
Em cima da cama, uma mulher
corpo jogado, relaxado, quase absorvido pelo colchão
cabelos despenteados, dourados, formavam raios no travesseiro de espuma da #NASA.#

Levanto-me rapidamente
meu corpo parece não obedecer mais meus comandos
"o q é isso?
Parece q minha vista está escurecendo"
de repente o corpo todo começa a formigar
e fica gelado
começando pelas extremidades
Todas essas sensações ao mesmo tempo
Luta pelo racional pelo ser sã
"não consigo ficar de pé"
vejo q não me sustento mais

mel
saio correndo e volto a colcha preta